domingo, 26 de julho de 2015

O Que é Rubor Facial?

DR.ANTONIO VENDRAMINI MARLUCELLI
Mestre e Professor em Cirurgia


Rubor Facial: entenda melhor
Foto: Reprodução

A eritrofobia, mais conhecida como rubor facial, é um vermelhidão súbito da face, que ocorre espontaneamente, sem nenhuma causa aparente, ou em resposta a estímulos de estresse. A condição é causada por excesso de atividade do sistema nervoso simpático. Esta é a parte do sistema nervoso central involuntário, portanto, não é possível controlar ou detê-lo voluntariamente. Pode se estender pelo pescoço, testa, orelhas e pela parte superior do tórax.


Sintomas

Além da vermelhidão no rosto, outro sintoma comum entre os pacientes é o calor facial antes do início do rubor, descrito por ele como uma sensação de queimação ou formigamento. Também pode haver aceleração do coração (taquicardia), aceleração da respiração (taquipnéia), dificuldade de concentração (naquele momento) e vontade de sair correndo, de desaparecer.

O rubor facial em excesso pode ocorrer sozinho ou pode ser uma parte da síndrome de transpiração excessiva e hiperidrose.


Atenção:

O rubor considerado normal é aquele associado com as interações públicas ou situações constrangedoras em que ficamos envergonhados e que acontece poucas vezes em nossa rotina.

A menopausa também pode causar ondas de calor e vermelhidão, o que não caracteriza o rubor facial.

A rosácea não é um tipo de rubor facial, mas sim uma doença crônica da pele.

Rubor facial em excesso é uma condição comum?

Aproximadamente 0,2% da população mundial sofrem desse mal. Há uma maior incidência em elementos da mesma família e em descendentes de poloneses, alemães e outros povos de pele clara.

Rubor facial tem cura? Quais são os tratamentos?

Aproximadamente 0,2% da população mundial sofrem desse mal. Há uma maior incidência em elementos da mesma família e em descendentes de poloneses, alemães e outros povos de pele clara.

Rubor facial tem cura? Quais são os tratamentos?

Sim, o rubor facial excessivo pode ter cura. Muitas formas de tratamento não-cirúrgicas e cirúrgicas estão disponíveis.

Dentre as não-cirúrgicas estão os medicamentos orais e tentativas com psicoterapia.

A intervenção cirúrgica é baseada no bloqueio de gânglios da cadeia simpática (simpatectomia ou simpaticoclipagem), realizada por meio de de pequenas incisões no tórax por videocirurgia, e pode representar a cura definitiva para os pacientes que sofrem desta condição.

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